quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

"Bando de loucos".

"Por Ruth de Aquino

O fanatismo assusta. No futebol, na religião ou na política, os fanáticos arremessam sinalizadores para intimidar o outro, o adversário, o oponente. Às vezes, os sinalizadores calam, às vezes matam. Quando o fanatismo chega ao poder, quando se confunde com um governo, quando é legitimado por um regime, de direita ou de esquerda, chegamos ao perigoso fanatismo de Estado. Esse fanatismo oficial maquia números e fatos, censura, encarcera, tortura, exila e executa.

Quando “a opinião é traição” – e assim é na Cuba de Yoani Sánchez e dos irmãos Castro, um país que não confia em sua própria população para votar –, o medo de pensar diferente se instala em cada criança, cada jovem, cada adulto. Há mais de meio século, o castrismo não dá aos cubanos o direito de se expressar livremente nas urnas, nas ruas ou na mídia.
...
Seria absurdo supor que, no Brasil, a democracia esteja ameaçada por esses grupelhos com nariz de palhaço que jogaram na blogueira Yoani notas falsas de dólar, xingando e vaiando a moça em vários Estados. Melhor enxergá-los como protestos de jovens desinformados, que nunca foram a Havana, jamais viram documentários com as mazelas da vida cubana, desconhecem o que é viver num lugar onde o Estado determina o que você pode ou não ler e consumir.

Estou comovido. Vejo que a Igreja está viva'

Cheiro de autoritarismo (Editorial da Zero Hora)



Zero Hora
As manifestações agressivas contra a presença da blogueira cubana Yoani Sánchez no país, a intromissão dos embaixadores da Venezuela e de Cuba em assuntos estritamente brasileiros e o virulento ataque de lideranças do PT à imprensa no recente encontro do partido são sinais claros, evidentes e preocupantes da reativação de um radicalismo autoritário que parecia fazer parte do passado no Brasil.
Pelo jeito, estava apenas adormecido. Por conta da visão exacerbada desta militância anacrônica e de seus representantes no parlamento, até mesmo uma entrevista da dissidente cubana esteve para ser censurada na TV Senado, só indo ao ar por interferência direta do senador Eduardo Suplicy, que vem dando exemplos de sensatez e moderação em meio ao comportamento extremista de seus correligionários.
Se a iniciativa de impôr ideias e ideologias no grito e no constrangimento partisse apenas de extremistas políticos, poderia ser creditada à normalidade democrática. Num regime de liberdades, todos têm o direito de se manifestar. O preocupante é a constatação de que lideranças políticas do partido que está no poder também comungam deste pensamento único, discricionário e excludente.
Foi o que se viu na reunião da cúpula petista na semana passada, em São Paulo, para celebrar o aniversário da sigla e os 10 anos no comando do país. O evento marcou o lançamento da candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição, mas também foi utilizado pelas principais lideranças da sigla para fustigar a oposição e para ataques à imprensa, especialmente aos veículos de comunicação que atuam com independência e criticam o governo.


Ao eleger a "grande imprensa" como inimigo, a direção do Partido dos Trabalhadores, respaldada pelo ex-presidente Lula, mostra dificuldade em aceitar o pluralismo e a liberdade de expressão como elementos intrínsecos da democracia.
No ambiente de corporativismo partidário do encontro da última quarta-feira, que contou inclusive com a presença de petistas condenados no processo do mensalão, até mesmo a presidente Dilma Roussef deixou de lado sua histórica posição de apoio à liberdade de imprensa ("O único controle da mídia que eu proponho é o controle remoto na mão do telespectador") para se alinhar ao coro dos insatisfeitos.
Esse clima de patrulhamento, conjugado ao início antecipado da campanha eleitoral para 2014, gera uma situação preocupante para o país, pois tende a legitimar as ações de grupos radicais que não respeitam quem pensa diferente. No momento em que o Brasil registra significativos avanços sociais e se prepara para encarar os desafios do desenvolvimento, seria de todo indesejável um retrocesso nas liberdades democráticas duramente conquistadas e defendidas pela maioria dos brasileiros.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Bento XVI: uma renúncia estratégica

Gazeta de Notícias -
Papa Bento XVI volta a ser Joseph Ratzinger

Ao ver o barco da Igreja Católica Romana quase à deriva, principalmente nos campos da ética pública e da ética privada, Joseph Ratzinger preferiu optar por viver semi-isolado a sua condição de octogenário. A análise é de Dermi Azevedo

 !
A renúncia inesperada do Papa Bento XVI, em pleno Carnaval, assume, cada vez mais, as características de uma retirada estratégica. Ao ver o barco da Igreja Católica Romana quase à deriva, principalmente nos campos da ética pública e da ética privada, Joseph Ratzinger preferiu optar por viver semi-isolado a sua condição de octogenário.

Não é de agora a intenção de Ratzinger, afirmam fontes vaticanas. Um dos seus maiores amigos, o ex-arcebispo de São Paulo, cardeal Cláudio Hummes, preparou, a pedido do Papa, há cinco anos, um relatório secreto sobre a situação geral da Igreja e suas perspectivas. O documento foi lido na abertura do Sínodo Mundial dos Bispos, no Vaticano e continua mantido sob rigoroso sigilo.

Com base em ampla documentação, o relatório Hummes aponta graves desafios para a atuação do Catolicismo. O principal deles é o avanço do indiferentismo religioso; o segundo é a migração, diante de expectativas não respondidas pela Igreja, de legiões cada vez mais numerosas de católicos para outras confissões cristãs, de matriz pentecostal, em sua maioria, e para outras religiões, como é o caso do Islamismo; o terceiro desafio refere-se à atuação pouco eficaz dos bispos que integram a cúpula eclesiástica para coibir a prática da pedofilia por parte de clérigos; o quarto diz respeito à situação do clero quanto às questões do celibato obrigatório, da impossibilidade da admissão de mulheres ao sacerdócio e das restrições que o Vaticano faz ao controle da natalidade.

No seu relatório, Hummes chama a atenção da cúpula eclesiástica para o avanço de uma espécie de "sentimento de vazio" na sociedade global, caracterizado por uma nouvelle vague decorrente da hegemonia capitalista e da crise das utopias, no pós-queda do Muro de Berlim.

Detalhando um pouco mais esse panorama, os argumentos do cardeal Hummes são reforçados por dados da realidade: na França, o Islamismo já se tornou a religião hegemônica; enquanto velhos templos católicos se deterioram ou são alugados para famílias sem casa de baixa renda (ou são transformados em museus). A República laicista francesa é obrigada a lidar não mais com a disputa de poder com os bispos, mas com questões que (se tivessem acontecido naquela época) deixariam perplexo o rei Luís, como é o caso do uso de burkas pelas mulheres islâmicas, da permissão para a construção de mesquitas e na adoção das normas do Alcorão sobre a família, entre outras.

A preocupação do papa Ratzinger quanto ao pentecostalismo refere-se ao crescimento de um novo modelo de Igreja que adota a chamada "teologia da prosperidade" como referencial teológico e pastoral. Esse modelo baseia-se em um "toma lá dá cá" entre os seus adeptos e Deus, tendo como objetivo o enriquecimento pessoal dos crentes e a cura das doenças, numa perspectiva que desconhece os fatores sócio-econômicos entre as causas da persistência e do avanço dos males sociais (como o desemprego, a violência, as drogas entre outros).

Trunfo jogado fora
A renúncia do Papa coloca em xeque a principal vitória das correntes conservadoras do Catolicismo nos séculos XX e XXI: o enquadramento da Teologia da Libertação quando Ratzinger entrou no consistório para disputar a eleição pontifícia, já contava com pelo menos 50 votos de cardeais contrários à Teologia da Libertação. Essa leitura teológica ainda representa a primeira interpretação não européia da Teologia tradicional com base na realidade dos oprimidos do Terceiro Mundo. Foi trazida, paradoxalmente, da Europa pelo peruano Gustavo Gutierrez e por toda uma legião de bispos e teólogos, com base na Teologia Crítica alemã e nos documentos do Concílio Vaticano II.

Um dos adeptos mais destacados dessa corrente foi o colombiano padre Camilo Torres, que ingressou na guerrilha do ELN (Exército de Libertação Nacional), depois de voltar a seu país, como sociólogo, com doutorado na Universidade de Louvain, na Bélgica. Durante pelo menos 30 anos a Teologia da Libertação alimentou a esperança de milhões de cristãos, que vislumbravam, após mais de 500 anos de colonialismo e de esmagamento dos pobres.

Eleito Papa, Bento XVI tratou de concretizar em nível global a ofensiva conservadora. Seu laboratório anterior havia sido a Congregação para a Doutrina da Fé (antiga Santa Inquisição) onde havia comandado os processos de expurgo de teólogos como Leonardo Boff e Jon Sobrino. De um momento para outro, a Igreja deixou de ser uma das principais referências para a produção de sentido na sociedade. Entrou em descompasso, mesmo que fosse para polemizar, com a pós-modernidade. Retomou antigos costumes que lhe foram úteis na época da Cristandade, mas que se revelaram incompatíveis com a dinâmica de um mundo em rápida mutação de valores e em plena revolução tecnológica. A linha política adotada pelo Papa afastou da cúpula da Igreja os seus quadros progressistas e a distanciou das massas empobrecidas no mundo.

Corrupção
Por outra parte, Bento XVI tentou impedir, mas não conseguiu, a crescente corrupção nas instituições financeiras do Vaticano. O próprio Instituto de Obras da Religião (como é chamado o Banco Central da Santa Sé) foi apontado publicamente como um paraíso da lavagem de dinheiro oriundo de fontes desconhecidas ou escusas. O papa teve que intervir várias vezes nos órgãos financeiros do Vaticano diante de denúncias de corrupção apresentadas pelos jornais e pelas autoridades italianas. Paralelamente, Bento XVI teve que pagar a conta política dos prejuízos causados à Igreja por causa de indenizações determinadas pela justiça nos casos de pedofilia envolvendo clérigos. A Arquidiocese de Boston, nos EUA, é recordista nesse tipo de despesa.

E o futuro?
O Vaticano e o Papa dispõem de todas as informações sobre a crise que levou Bento XVI à renuncia. A eleição do novo Papa, em março próximo, revelará se a Igreja está mesmo disposta a enfrentar a sua maior crise em dois séculos (XX e XXI) ou se continuará voltada para o seu próprio umbigo.

*Dermi Azevedo é jornalista e cientista político

Bispo do Crato teima em ficar mesmo sem o querer do povo

SECA E FALTA DE VERGONHA

SECA E FALTA DE VERGONHA
*
Estou esperando a chuva
Porém a chuva não vem
Meu açude já secou
E o meu riacho também
Sem chuva no meu sertão,
É triste a situação
Felicidade não tem.
*
A passarada sumiu
A jurema já murchou
Onde a água escorria
Hoje é só chão que rachou
Perante tanta quentura,
Acabou-se a fartura
Meu sertão esturricou.
*
E se Deus não der um jeito
Eu não sei o que será
Pois mais uma vez padece
O meu pobre Ceará
Agora só muita fé
E apelar pra São José
Que é padroeiro de lá.
*
O subsolo é bem rico
É só explorar o chão
O que falta é vergonha
Nos mandantes da nação
Estes seres abjetos
Que ignoram projetos
Para irrigar o sertão.

--

Dalinha Catunda
www.cantinhodadalinha.blogspot.com
www.cordeldesaia.blogspot.com

Brasil Sem Miséria retira 22 milhões de pessoas da extrema pobreza

A presidenta Dilma anunciou nesta terça-feira (19) a extensão da complementação de renda do Bolsa Família para alcançar os últimos 2,5 milhões de beneficiários do programa que ainda permaneciam em situação de extrema pobreza. Assim, o governo federal alcança uma marca histórica: a retirada de 22 milhões de brasileiros da extrema pobreza, do ponto de vista da renda, nos últimos dois anos. Com a medida, não existirá mais, no Bolsa Família, nenhuma família com renda mensal inferior a R$ 70 por pessoa.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Bispo do Crato desmente jornal O Povo: diz nunca ter sido ameaçado de morte e assume que Diocese passa Cheques sem fundos

No encontro do Clero Dom Fernando falou sobre ataques a sua pessoa. 
Durante o encontro anual do clero da Diocese do Crato, aberto na manhã desta quarta feira no Centro de Expansão Dom Vicente, o bispo dom Fernando Panico falou sobre a aprovação pelo Vaticano da abertura do processo de beatificação da menina Benigna. Dom Fernando também falou sobre os ataques que estão sendo focados sobre sua pessoa, afirmando o seguinte:
“Aproveito essa oportunidade para discorrer ligeiramente sobre um assunto que tem sido de muito sofrimento para mim, como também para a equipe que trabalha comigo na cúria diocesana. Trata-se do atual processo judicial, sobre a usurpação de um terreno pertencente à Igreja Católica, localizada na cidade de Juazeiro do Norte. Creio que o assunto já é de amplo conhecimento de todos os senhores. Acredito que todos os conhecem as origens desse problema. As pessoas que providenciaram a escritura de toda extensão do terreno, ao invés de escriturar apenas a faixa que teria sido vendida por monsenhor Murilo de Sá Barreto, desde o início desse processo, vem desviando o foco das razões que levaram a Diocese do Crato a ingressar na Justiça para reaver o terreno de sua propriedade. Sentindo a fragilidade dos argumentos de sua defesa financiaram através de dois pequenos jornais editados em Juazeiro do Norte, uma campanha de aleivosias, não contra a Diocese do Crato que é autora da ação, e sim contra a pessoa do bispo. Inicialmente inventaram que eu havia chamado de estelionatário o saudoso Padre Murilo, pessoa por quem sempre tive estima, tanto que consegui para ele o título de monsenhor. Durante certo tempo esses dois jornais e eventualmente uma emissora de rádio de Juazeiro do Norte, assacaram essa calúnia contra mim. Como ela não obteve ressonância junto à opinião pública daquela cidade, os usurpadores do terreno foram mudando a tática, mas sempre evitando falar sobre o processo de como foi lavrada à escritura das terras existentes em nome de São Miguel e Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, como consta na documentação original do terreno. Nos últimos tempos, disse Dom Fernando, novas infâmias e difamações foram publicadas contra minha pessoa. Caluniara-me de dilapidar o patrimônio da Diocese, quando ocorreu justamente o contrário. O ecônomo da Diocese vai mostrar durante esse encontro com documentos verdadeiros, à evolução desse patrimônio que hoje é bem maior do que quando assumi a Diocese do Crato. Violaram dados confidenciais do serviço de proteção de crédito. Contrariando as leis de sigilo fiscais do país, e acusaram a Cúria Diocesana de emitir cheques sem fundo. Mesmo sabendo que o CGC da Diocese é usado pelas 54 paróquias que compõem a nossa igreja particular. Por uma questão de ética nunca viemos a público esclarecer quem tinha emitido esses cheques, utilizando o CGC da Diocese ou quem deixou de honrar compromissos financeiros. Esses jornais nanicos publicaram que eu teria dito ter sido ameaçado de morte. Nunca afirmei isso. E nunca registrei BO em nenhuma delegacia de polícia com tal teor. Caluniaram-me de muitas outras coisas. Tudo sofri calado, até que a taça da maldade transbordou e me obrigou a entrar com uma ação judicial de reparação por calúnia, injúria e difamação que corre na segunda vara da Comarca do Crato contra um dos jornais. Graças a Deus durante todo esse estrondo publicitário, feito contra minha honra pessoal, recebi inúmeras manifestações de solidariedade, tanto do povo simples que redobrou por onde eu ando nas minhas atividades pastorais, com o carinho que sempre nutriu por minha pessoa. Também recebi manifesto de solidariedade assinados por instituições, como a coordenação da Quarta Ampliada Nacional que prepara o 13º
  Intereclesial Nacional. Manifesto da Associação dos Liturgistas do Brasil, Rotary Club dentre outros, além de muitas visitas, cartas e telefonemas de apoio. Esta semana deverá ser publicado no Site da CNBB um manifesto de solidariedade a minha pessoa. A todos esses cireneus que solidários ajudaram a levar essa cruz, o meu mais sincero e reconhecido agradecimento,” finalizou dom Fernando Panico.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Uma Sé nada Santa

Gazeta de Notícias - Cúria Romana é apontada como palco de intrigas que levaram Papa a abdicar

A cadeira do Papa Bento XVI aparece vaga na Basílica de São Pedro logo antes da missa da Quarta-Feira de Cinzas: disputa pelo novo ocupante do cargo expõe isolamento do Pontífice e brigas internas
Foto: AP/13-2-2013
A cadeira do Papa Bento XVI aparece vaga na Basílica de São Pedro logo antes da missa da Quarta-Feira de Cinzas: disputa pelo novo ocupante do cargo expõe isolamento do Pontífice e brigas internas AP/13-2-2013

ROMA — O Papa Bento XVI, ao anunciar sua renúncia, provocou um cataclismo no Vaticano. E agora? Seus detratores viram o gesto como a reação de um homem que não teve punho para governar uma Igreja tomada por disputas, carreirismo e escândalos. Mas outros viram um gesto revolucionário. Consciente de seu isolamento, e sentindo o peso da idade, Bento XVI deu o passo impensável para provocar justamente o que buscava: um choque de mudanças na Igreja e na Cúria Romana — o conjunto de órgãos e pessoas que o auxiliam e que, no fundo, governam o Vaticano e a Igreja. Vaticanistas têm apontado o centro de poder da Santa Sé como o palco onde se desenrolou o drama que levou a um desfecho há 600 anos não visto: a abdicação do Pontífice.


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

BENTO XVI: Perguntas sem respostas

A morte de um Papa é uma dor. A aposentadoria de um Papa, uma dor de cabeça, observou o jornal El País, da Espanha, ao listar as muitas perguntas sobre a futura situação de Bento XVI para as quais a Igreja ainda não tem respostas.
Lidar com a morte de um Papa é fácil para uma instituição acostumada a fazer isso. O ritual foi definitivamente coreografado há alguns séculos. De outra parte, não há informações satisfatórias sobre como enfrentar uma situação que há sete séculos não se repete.
Bento XVI deixará de ser Papa por vontade própria a partir das 20h do próximo dia 28. Voltará a ser Joseph Ratzinger, um alemão nascido na região da Baviera. Como doravante será chamado? De Bento XVI, de Papa ou de Sua Santidade não pode.
Bento XVI terá entrado para a História - embora o homem que tenha adotado esse nome continue vivo. O título de Papa estará vago até que se eleja o próprio - bem como o de Sua Santidade. Papa só existe um.
Impensável chamá-lo de ex-Papa. Chamá-lo de cardeal Ratzinger, assim no seco, para quem foi Papa por quase oito anos? A pensar. Sem resposta por enquanto. Providenciou-se uma para a pergunta mais insistentemente repetida pelos jornalistas.
Em questões de fé e de moral o Papa é infalível, segundo um dos dogmas da Igreja. Bento XVI conservará tal condição? O porta-voz da Igreja respondeu que não. Ele a perderá no momento em que deixar de ser Papa.
O Espírito Santo, aquele que orienta o Papa para evitar erros, aguardará a eleição do próximo para retomar sua função. Descanso merecido de 15 a 20 dias.

HUMOR: Sim, essa vai para a seção humor...

Carta do empresário Valdemir Correia de Sousa ao jornal Gazeta de Notícias

Valdemir Correia (Foto Blog do Crato)
Tem me chamado atenção ultimamente a polêmica entre o jornal Gazeta de Notícia - leia-se Luiz José dos Santos e o bispo da Diocese dom Fernando Panico. Venho acompanhando com apreensão o episódio e formando opinião a respeito do assunto.
Primeiro quero declarar que sou amigo, desde muito tempo, do jornalista Luiz José, pessoa que admiro gosto muito de seu jornal que leio constantemente, e às vezes até participo como anunciante quando sou solicitado pela senhora Aline Maria, diretora comercial. Quero também declarar que não sou advogado de Dom Panico, primeiro porque não sou formado em direito e segundo porque não tenho procuração para tal.  Nesta última edição do jornal de número 200, notei que a cada edição aumenta o rigor como o jornalista ataca o bispo... Vejam a manchete: “Surge movimento paredista para criar uma nova diocese ou mudar a sede do Crato para o Juazeiro” Primeiro gostaria que o nobre jornalista declarasse para os seus milhares de leitores que paredistas são estes? Que função os mesmos tem e quem está no comando da campanha para mudar a diocese de Crato para Juazeiro, são os católicos, os políticos as autoridades constituídas?
                Faço esta pergunta por que leio os jornais da região, assisto tv, escuto o noticiário das emissoras da região, e não escuto nada sobre o assunto, notícias estas que somente o jornal Gazeta de Notícias vem divulgando. Quero dizer ao amigo Luiz José, que tive a oportunidade de assistir uma missa na igreja matriz de Juazeiro, no dia da nomeação do dr. Teodoro Silva Santos, como desembargador, e ao chegar à igreja, em cada porta tinha dois senhores segurando uma faixa com dizeres grosseiros contra o bispo. Qual não foi minha admiração ao ver na entrada principal da matriz Dom Panico ser ovacionado de pé, por todos que ali se encontravam e veja que a igreja estava repleta de autoridades de todos os poderes.
                Portanto creio que esta campanha encetada pelo ilustre jornalista não vai prosperar pelos seguintes motivos: Primeiro, porque o bispo de Crato Dom Panico, desde que eu conheço, foi o bispo que mais tempo dedicou a igreja, e a causa de nosso querido patriarca Padre Cícero, levando até uma luzidia comitiva a Roma para tratar de sua canonização, aliás, muito, muito justa. Segundo: como todos sabem, a igreja é milenar, e um assunto desta envergadura, que seja criar uma diocese em Juazeiro, por sinal muito merecida, ou transferir a do Crato para lá, é assunto para, como disse, a igreja, levar séculos e séculos, amém.  Portanto, gostaria que o ilustre jornalista voltasse o seu precioso tempo para os nossos problemas locais e deixasse a igreja resolver suas pendências como já está sendo resolvida, ou seja, na justiça.
                Quanto ao bispo vender imóveis pertencentes a diocese todos sabem que o bispo é um gestor nomeado pelo papa, autoridade máxima da igreja, e que somente o mesmo tem poderes para a afastá-lo ou tirar o comando da diocese. Se ele vende imóveis, deve fazê-lo com autorização da igreja, a quem deverá prestar contas, e não a nós pobres mortais.
                Vamos, pois, ilustre jornalista, pensar bem sobre o assunto, e que esta pendenga refere-se a motivos contrariados sobre a venda de imóveis no Juazeiro, envolvendo grandes volumes de dinheiro, se a pendenga é da igreja deixe que seus advogados resolvam. Portanto, gosto muito e quero continuar lendo o seu jornal, e peço ao amigo que não transforme o mesmo em trincheira a favor de qualquer parte e que suas notícias interessem a todos e não somente a partes interessadas no assunto, seja imparcial.

Crato Ceará, 13 de fevereiro de 2013
Valdemir Correia de Sousa



quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

HUMOR: Assassino Importado

Um certo casal era louco para ter um filho, mas tentavam e tentavam e nunca conseguiam.
Até que um dia a moça engravidou, mas, quando deu à luz, só saiu vento. Aí o marido passou a ser chamado de "Pai do Vento".
O tempo passou, o apelido pegou e o marido passou a ser alvo de gozação em toda a cidade. "Pai do Vento" pra cá, "Pai do Vento" pra lá. Um dia, ao ser abordado por um sujeito de bicicleta, o marido perdeu a paciência e deu um tiro nele.
No seu julgamento, o juiz pergunta:
— Quem atirou no rapaz?
— Fui eu.
— Mas por quê? Ele chamou o senhor de "Pai do Vento"?
— Me chamar de "Pai do Vento", tudo bem, o problema é que ele pediu meu bilau pra encher o pneu da bicicleta.

Circular por ai, já não pode

Dora Kramer, O Estado de S. Paulo:

Circular por aí normalmente já se sabia que o senador Renan Calheiros não poderia. Vários colegas dele por muito menos o fazem com receio de ouvir desaforo. Tampouco pareceu que a restrição de movimentos fosse um problema para Calheiros.

Protestos também não o abalam. Interessava-lhe apenas voltar à cadeira mais poderosa do Senado e desfrutar de suas prerrogativas.

O que não se sabia é que Calheiros não pode circular nem pelas cercanias do Congresso. Pelo visto, não é exagero supor que fique difícil para ele vencer os poucos metros que separam o gabinete da presidência do plenário sem se arriscar a deparar com algum grupo de visitantes disposto a repetir os adjetivos a ele dirigidos por manifestantes ao pé da rampa do Congresso que preside: "Ladrão", "safado", "sem vergonha".

Ouviu, sorriu e foi em frente com a leveza dos que não têm nome nem reputação a zelar.

"Eu não aceito!"

Por Roberto DaMatta - Roberto DaMatta é antropólogo.


Quando o hígido Michel Temer vira poeta e Renan Calheiros — acusado pela Procuradoria Geral da República de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso — é apossado (com voto secreto — o voto da covardia) na presidência do Senado Federal no posto número três da sucessão republicana e entra no papel dando uma aula de ética e com apoio do PSDB, um lado meu pergunta ao outro se não estaria na hora de sumir do Brasil.

Se não seria o momento de pegar o meu chapéu e de deixar de escrever, abandonar o ensino das antropologias, desistir do trabalho honesto, beber fel, tornar-me um descrente, aloprar-me, abandonar a academia (de ginástica, é claro), deixar-me tomar pela depressão, desistir de sonhar, aniquilar-me, andar de joelhos, dar um tiro no pé, filiar-me a uma seita de suicidas, mijar sentado, avagabundar-me, virar puxa-saco, fazer da mentira a minha voz; e — eis o sentimento mais triste — deixar de amar, de imaginar, de ambicionar e de acreditar. Abandonar-me a esse apavorante cinismo profissional que toma conta do país — esse inimigo da inocência — porque minha quota de ingenuidade tem sido destroçada por esses eventos. Eu não posso aceitar viver num país que legaliza a ilegalidade, tornando-a um valor. Eu não posso aceitar um conluio de engravatados que vivem como barões as custas do meu árduo trabalho.

“A ética não é um objetivo em si mesmo. O objetivo em si mesmo é o Brasil, é o interesse nacional. A ética é obrigação de todos nós e é dever deste Senado”, professa Renan Calheiros, na sua preleção de po(s)se.

Para ele, a ética, o Brasil, o dever, o interesse, e as obrigações são coisas externas. Algo como a gravata italiana que chega de fora para dentro e pode ou não ser usada. Façamos uma lei que torne todo mundo ético e, pronto!, resolvemos o problema da cena política brasileira — esse teatro de calhordices.

A ética não é a lei. A lei está escrita no bronze ou no papel, mas a ética está inscrita na consciência ou no coração — quando há coração... Por isso ela não precisa de denúncias de jornais, nem de sermões, nem de demagogia, nem da polícia! A lei precisa da polícia, o moralismo religioso carece dos santarrões, e as normas de fiscais. A ética, porém, requer o senso de limites que obriga a mais dura das coragens: a de dizer não a si mesmo e, no caso desse Brasil impaludado de lulopetisto, a de negar o favor absurdo ou criminoso à namorada, ao compadre, ao companheiro, ao irmão, ao amigo.

“O Zé é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo!”, eis a cínica palavra de ordem de um sistema totalmente aparelhado e dominado pelo poder feito para enriquecer que usa, sem compostura, o toma lá dá cá com tonalidades pseudoideológicas, emporcalhando a ideologia.

Quem é que pode acreditar na possibilidade de construir um mundo mais justo e igualitário no qual a esfera pública, tocada com honestidade, é um ideal, com tais atores? Justiça social, honestidade, retidão de propósito são valores que formam parte da minha ideologia; são desígnios que acredito e quero para o Brasil. Ver essa agenda ser destruída em nome dos que tentaram comprar apoio político e hoje se dizem vitimas de um complô fascista, embrulha o meu estômago. Isso reduz a pó qualquer agenda democrática para o Brasil.

O cínico — responde meu outro lado — precisa (e muito) de polícia; o ético tem dentro de si o sentido da suficiência moral. Ela ou ele sabem que em certas situações somente o sujeito pode dizer sim (ou não!) a si mesmo. Isso eu não faço, isso eu não aceito, nisso eu não entro. É simples assim. A camaradagem fica fora da ética cujo centro é o povo como figura central da democracia.

O que vemos está longe disso. Um eleito condenado pelo STF é empossado deputado, Maluf — de volta ao proscênio — sorri altaneiro para os fotógrafos, um outro companheiro com um passado desabonado por acusações vai ser eleito presidente da Câmara; a presidente age como a Rainha Vitória. E o Direito: o correto e o honesto, viram “direita”. Entrementes, a “esquerda” tenta desmoralizar a Justiça porque não aceita limites nem admite abdicar de sua onipotência. Articula-se objetivamente, com uma desfaçatez alarmante, uma crise entre poderes exatamente pela mais absoluta falta de ética, esse espírito de limite ausente dos donos do poder neste Brasil de conchavos vergonhosos e inaceitáveis. Você, leitor pode aceitar e até considerar normal. Eu não aceito.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

UM RELATO TRISTE – BRIGA DE GENTE GRANDE.

Gazeta de Notícias - Augusto Monteiro Rodrigues
Estive na Prefeitura Municipal do Crato para assistir à tão esperada Coletiva e, confesso, saí triste, decepcionado, humilhado com tanta sacanagem, com tanta corrupção. E pensar que, por incrível que possa parecer, o nosso Crato combalido, trôpego e de cofres vazios ainda consegue resistir nesta UTI vergonhosa que insistem em dizer que ela não existe e, evidente, nenhum paciente está nela. Os argumentos dos corruptos quase sempre estão recheados de substantivos que no dia a dia estão distantes deles – caráter, honradez , dignidade e honestidade.Realmente, foi confirmado o que nós já sabíamos – havia marajás, funcionários fantasmas, caos nas secretarias, SAAEC com problemas, contas raspadas (havia duas contas que somados os valores delas davam em torno de setecentos reais) e uma dívida astronômica em torno de trinta e cinco milhões e quinhentos mil reais.
Terminada a Coletiva, já se vê no Blog do Crato, o ex-candidato rebatendo e desmentindo que não era essa quantia e que blá, blá, blá, blá...
Daqui a pouco os assessores ou o Prefeito Ronaldo virá a público para dizer que não é bem assim o que o ex-prefeito falou, depois o ex-prefeito re-rebaterá e blá, blá, blá, blá...
Para nós cidadãos, seria bom que não entrássemos nesse disse-que-me-disse porque para nós está muito claro – houve corrupção sim e da grossa. Saber se a quantia foi essa ou não foi, se existiam marajás ou não e blá-blá-blá-blá... não nos interessa mais.
A nossa prova da corrupção, já a temos há bastante tempo. É o canal que não deixa de ser o que ele é, era uma secretaria de saúde que não funcionava e jogava o cidadão pra lá e pra cá. Era um remédio controlado que alguém tinha e só ele distribuía. Era uma farra descontrolada com comidas dos mais diferentes paladares e bebidas caras. Eram os buracos que se eternizavam, eram as diárias constantes para encher bolsos desonestos, era um festival de coisas indecentes.
O Crato, já sabemos, é uma paciente que agoniza com o corpo crivado de balas. Mostrar quem detonou a arma e a sua maldade é importante para a sociedade, porém o mais importante, agora, é salvar o paciente – nossa cidade.
O resto é discussão de gente grande, o resto é caso de polícia, o resto é caso de justiça, o resto é caso de cadeia, o resto é o resto e nós não somos “resto”.
Devemos pressionar para que a cidade seja reconstruída e que os samueles não voltem mais.

Prof. Augusto
UM RELATO TRISTE – BRIGA DE GENTE GRANDE.

Estive na Prefeitura Municipal do Crato para assistir à tão esperada Coletiva e, confesso, saí triste, decepcionado, humilhado com tanta sacanagem, com tanta corrupção. E pensar que, por incrível que possa parecer, o nosso Crato combalido, trôpego e de cofres vazios ainda consegue resistir nesta UTI vergonhosa que insistem em dizer que ela não existe e, evidente, nenhum paciente está nela. Os argumentos dos corruptos quase sempre estão recheados de substantivos que no dia a dia estão distantes deles – caráter, honradez , dignidade e honestidade.
Realmente, foi confirmado o que nós já sabíamos – havia marajás, funcionários fantasmas, caos nas secretarias, SAAEC com problemas, contas raspadas (havia duas contas que somados os valores delas davam em torno de setecentos reais) e uma dívida astronômica em torno de trinta e cinco milhões e quinhentos mil reais.
Terminada a Coletiva, já se vê no Blog do Crato, o ex-candidato rebatendo e desmentindo que não era essa quantia e que blá, blá, blá, blá...
Daqui a pouco os assessores ou o Prefeito Ronaldo virá a público para dizer que não é bem assim o que o ex-prefeito falou, depois o ex-prefeito re-rebaterá e blá, blá, blá, blá...
Para nós cidadãos, seria bom que não entrássemos nesse disse-que-me-disse porque para nós está muito claro – houve corrupção sim e da grossa. Saber se a quantia foi essa ou não foi, se existiam marajás ou não e blá-blá-blá-blá... não nos interessa mais.
A nossa prova da corrupção, já a temos há bastante tempo. É o canal que não deixa de ser o que ele é, era uma secretaria de saúde que não funcionava e jogava o cidadão pra lá e pra cá. Era um remédio controlado que alguém tinha e só ele distribuía. Era uma farra descontrolada com comidas dos mais diferentes paladares e bebidas caras. Eram os buracos que se eternizavam, eram as diárias constantes para encher bolsos desonestos, era um festival de coisas indecentes.
O Crato, já sabemos, é uma paciente que agoniza com o corpo crivado de balas. Mostrar quem detonou a arma e a sua maldade é importante para a sociedade, porém o mais importante, agora, é salvar o paciente – nossa cidade.
O resto é discussão de gente grande, o resto é caso de polícia, o resto é caso de justiça, o resto é caso de cadeia, o resto é o resto e nós não somos “resto”.
Devemos pressionar para que a cidade seja reconstruída e que os samueles não voltem mais.

Prof. @[100000177668585:2048:Augusto]

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Prefeito do Crato recebe dívida de R$ 35,6 milhões da administração anterior

ta de Notícias - A informação foi divulgada ontem durante coletiva na Prefeitura Municipal, com integrantes da comissão


Prefeito do Crato Ronal Gomes de Matos e sua Assessoria contábil
O Prefeito do Crato, Ronaldo Sampaio Gomes de Mattos, apresentou ontem à imprensa regional, um balanço inicial das dívidas herdadas por sua administração nesse início de mandato. O déficit chega a mais de R$ 35,6 milhões. Esse montante foi apresentado de forma minuciosa em entrevista coletiva, na manhã desta segunda-feira, 04/02. O Prefeito esteve acompanhado do Vice, Raimundo Bezerra Filho, o Secretário de Finanças, Édio Oliveira Nunes, além dos representantes da Procuraria e Comissão de Transição.

A entrevista coletiva foi realizada na sede da Prefeitura do Crato, no Gabinete do Prefeito, onde foram prestados vários esclarecimentos em relação aos momentos iniciais da administração. O prefeito decretou emergência no último dia 2 de janeiro, por 30 dias, prorrogado por mais 30, conforme anunciou na coletiva. Ele destacou que ainda continuam sendo realizados levantamentos em outros setores da administração, a exemplo de projetos relacionados à obras importantes, como o calçamento de diversas ruas da cidade. O projeto está sendo examinado junto à Caixa Econômica federal (CEF), para que o Crato não venha a perder esses investimentos.

De acordo com Ronaldo, outros problemas em relação às dívidas herdadas pela administração dizem respeito a órgãos como a Sociedade Anônima de Água e Esgotos (SAAEC), que chegam a R$ 9 milhões. Relatórios de pastas como Educação e Saúde ainda estão sendo finalizados, além de todas as obras que vinham sendo efetivadas em Crato.
Mas, diante de todas essas questões apresentadas, o prefeito do Crato destaca que irá administrar a cidade da melhor maneira, com alternativas que não venham prejudicar o povo e nem ficar lamentando o que passou. Todos os procedimentos necessários serão tomados, no intuito de apurar as irregularidades. O material, um calhamaço de documentos de 1.277 páginas, será encaminhado ao Ministério Público Estadual e Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), para ser protocolado e haver a apuração de todos os procedimentos.
O Procurador do Município, George Érico de Alencar Braga Borges, ex-coordenador da Comissão de Transição, como representante da atual gestão da administração municipal, justificou que esses números foram divulgados apenas agora, por não terem sido repassadas as informações devidas pela administração anterior à comissão. Segundo ele, foram enviados 12 ofícios sem respostas.
O prefeito do Crato ainda disse que todos os salários a pagar do funcionalismo, inclusive da Educação e da Saúde serão repassados, já que foram pessoas que trabalharam e precisam receber seus pagamentos. Mas, salientou que não haverá mais  ‘marajás’ na Prefeitura, como era o caso de secretário que chegava a receber R$ 18 mil. Segundo Ronaldo, há a necessidade de se promover um enxugamento da máquina, no intuito de permitir o bom andamento das atividades administrativas e garantir melhores condições salariais para os servidores.
Alianças para o desenvolvimento do Crato
O Prefeito do Crato, Ronaldo Sampaio Gomes de Matos, afirmou que continua realizando um trabalho em prol de alianças com deputados estaduais e federais, em prol do desenvolvimento da cidade. Ele citou na entrevista que projetos importantes para o Município terão continuidade e estará lutando para resolver os problemas relacionados às vias de acesso às localidades da Palmeirinha e a estrada de Santa Fé.        
O Prefeito ainda destacou que esse é o momento de pensar no desenvolvimento do Crato. O gestor disse que continua buscando alternativas para o progresso da cidade e que mais de 20 empresas deverão se instalar nos próximos anos. “A promoção de emprego e renda, de forma saudável, é o que verdadeiramente queremos para o município”, disse.
Assessoria de Imprensa da
Prefeitura Municipal do Crato.

Telefone: (88) 3521.9600



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

SAMUEL DEIXA ROMBO DE R$ 35 MILHÕES

Samuel Araripe, então prefeito do Crato, deixa rombo de R$ 35 MILHÕES na Prefeitura do Crato, é o que anúnciou, hoje às 11:00h, a Comissão de Transição em entrevista coletiva (para toda a imprensa do Cariri) no gabinete do prefeito Ronaldo Gomes de Matos.
Ex-prefeito do Crato Samuel Araripe

E lembrar que Samuel Araripe, (há 8 anos atrás) também em entrevista coletiva à imprensa, disse que tinha recebido de seu antecessor, uma herança maldita, um rombo de R$ 5 MILHÕES. Sete vezes menos que seu legado.
Por isso é que o Crato corre de ladeira abaixo. A letargia do cratense contribui para que esse tipo de coisa aconteça. Não adianta indignação e estresse. Nem tampouco falar do cratinho de açucar com versos e poemas. AUSTERIDADE JÁ !

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