terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Produtores nordestinos sucroalcooeiros retomam articulação em prol de subvenção federal

Cerca de 18 mil pequenos e médios fornecedores independentes de cana de açúcar, representados pela União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), iniciam mobilizações para evitar a descontinuidade do Programa de Subvenção da Atividade Canavieira no Nordeste. O pleito será debatido nesta quarta-feira (15), no Congresso Nacional, com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e o líder do PMDB da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN).Segundo o presidente da Unida, Alexandre Andrade Lima, a subvenção poderá acabar por falta de apoio governamental, mesmo tendo nos últimos dois anos, promovido uma maior produtividade nas lavouras da região. Dessa forma, a estratégia da entidade de classe é conseguir apoio de parlamentares para incluir uma emenda na Medida Provisória nº 554 a fim de garantir a continuidade do Programa. A respectiva MP visa autorizar a concessão de subvenção econômica, sob a modalidade de equalização de taxa de juros, nas operações de financiamento para a estocagem de álcool combustível, dentre outros objetivos.Para Andrade Lima, o benefício não deveria se extinguir, pelo contrário, deveria ser apoiado pelo governo Dilma. “Ele é necessário para estimular o incremento de produtividade dos canaviais da região, enquanto a cana de açúcar não é incluída no Fundo de Garantia de Preço Mínimo” conta. O dirigente adianta que todas as entidades de classe dos produtores nordestinos de cana, lideradas pela Unida, também buscarão apoio de mais senadores e deputados na tentativa de implementar o pleito na MP nº 554.A continuidade do programa colabora ainda para reduzir problemas causados pela sazonalidade da cultura no país, principalmente, com relação à produção de etanol. “Na medida em que a subvenção estimula uma maior produção de cana na região, existe consequentemente um incremento em seus produtos manufaturados”, justifica. O dirigente acrescenta que a atividade canavieira é uma importante e destacado pilar de sustentação socioeconômico para o povo nordestino. Somente nos estados de Pernambuco e Alagoas, a cultura é responsável, por exemplo, por 10% e 20% do Produto Interno Bruto respectivamente. FONTE:Robério Coutinho-Assessoria de Imprensa da Unida

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