
Prefeitura cumpre requisitos
Em agosto do ano passado, o Estádio Mirandão foi submetido a uma rigorosa realizada vistoria pelo Corpo de Bombeiros, que no momento da visita analisou as condições técnicas do espaço para comportar partidas de futebol. Dias após essa inspeção, conforme consta o laudo expedido pela corporação, mediante a apreciação e aprovação do projeto municipal, o Estádio havia sido autorizado a realização de quaisquer eventos esportivos. Tendo todas as exigências preliminarmente atendidas como a instalação de novos hidrantes, torres com 02 fios de aterro, guarda corpo, corrimão, catracas fixas e alarme.No dia 12 de dezembro de 2011, uma segunda vistoria foi solicitada ao local apontando novas exigências para só então confirmar a liberação da arena. Além do projeto já aprovado, desta vez com restrições, o Estádio precisaria de novos reparos. Sem comunicar oficialmente à Prefeitura Municipal do Crato, responsável pelo equipamento, no dia 27 de dezembro, o Ministério Público recomendou à Federação Cearense a não realização de jogos sem o cumprimento da segunda vistoria.
Essa decisão foi tomada mesmo com estádio autorizado e com as novas exigências em dias e certificadas, constantes no projeto aprovado em agosto de 2011. Somente no dia 02 de janeiro de 2012, a Federação expediu comunicado à Prefeitura do Crato informando a decisão do Ministério Público.Entre os dias 03 e 04 de janeiro, a Prefeitura cumpriu as novas determinações reformas na casa de força, plano de evacuação, piso antiderrapante nas rampas de acesso e novo plano emergencial. O próximo impasse enfrentado pela gestão municipal foi referente à assinatura da aprovação do Corpo de Bombeiros. O coronel Marcilio só pôde assinar o laudo para liberação do Estádio Mirandão às 12 horas do dia 10 de janeiro. Logo em seguida, o prefeito encaminhou passoalmente o documento ao Ministério Público que autorizou o uso do Estádio.Por volta das 16 horas do mesmo dia o presidente da Federação Cearense de Futebol, Mauro Carmélio, tomou conhecimento da decisão do Ministério Público. Mas em função de uma cláusula no Estatuto do Torcedor que rege que a apresentação da aprovação deve ser encaminhada à Federação com até 10 dias de antecedência da realização das partidas, o estádio foi penalizado por uma diferença mínima de um dia apenas nos cálculos proferidos pela FCF. O prefeito afirmou entrar com medida legal na tentativa de revogar a decisão e reconsiderar a realização da partida no Estádio Mirandão.
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