terça-feira, 2 de novembro de 2010

O juazeiro é uma árvore típica do Nordeste do Brasil.


Seus frutos, do tamanho de uma cereja, são comestíveis e utilizados para fazer geleias, além de possuírem uma casca rica em saponina (usada para fazer sabão e produtos de limpeza para os dentes). São também utilizados na alimentação do gado na época seca. Juazeiro é uma árvore natural de caatinga e cerrado, de médio porte, com ramos tortuosos protegidos por espinhos. Entretanto, a espécie se adapta bem a locais mais úmidos, onde se torna árvore elegante com cerca de 15 metros de altura. Suas folhas assemelham-se às folhas de canela, exceto pelo tom verde mais claro e consistência mais membranácea. Suas flores são pequenas, de cor creme, dando origem a frutos esféricos, também pequenos, de cor amarelada, doces, com uma semente em seu interior.
A árvore é conhecida por suas diversas propriedades medicinais. Entre seus componentes químicos, destacam-se vitamina C, pó de juá, cafeína, ácido betulínico e saponinas (estas últimas consideradas tóxicas, se em grandes quantidades). O extrato do juazeiro, o juá, é empregado na indústria farmacêutica em produtos cosméticos, dentre eles xampus e cremes, bem como em cremes dentais.
A cidade de Juazeiro do Norte tem sua origem a partir das frondosas sobras de dois imponentes juazeiros que margeavam o caminho por onde passavam os comboeiros, negociantes que transportavam mercadorias de Pernambuco para o Piaui, no final do século IXX. No local, acompavam nas horas quentes do dia ou em pernoites. Aquele ponto ficou determinado como juazeiro, dai o nomenclatura da cidade e do município. Nos anos seguintes, já no século XX o Padre Cícero acrescentou a palavra Norte, pois achava ser Juazeiro o ponto Norte da religiosidade e da fé.

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