Gazeta de Notícias - Por Augusto Nunes
Quando a mentira que Dilma Rousseff vai contar requer alguma cifra, é
sempre a mesma que o neurônio solitário lhe sopra: 6 mil. Durante a
campanha de 2010, por exemplo, a candidata prometeu de meia em meia hora
construir 6 mil creches. Já passou da metade do mandato e nem 50
ficaram prontas.
Em janeiro de 2011, jurou que até o fim
daquele ano entregaria 6 mil casas aos flagelados da Região Serrana do
Rio. Até agora não entregou nenhuma.
Em janeiro de 2012, Dilma caprichou na advertência às tempestades que
teimam em cair no verão: se dessem as caras de novo, topariam com
exatamente “6 mil agentes da Defesa Civil treinados para agir nas áreas
de risco”.
Os aguaceiros ignoraram a ameaça e continuam
provocando os estragos de praxe. Os 6 mil soldados guerreiros das
encostas em perigo nunca foram vistos fora do cérebro baldio da
comandante. A menos que tenham sido tragados por alguma inundação
secreta, seguem aquartelados por lá.
Também são 6 mil, miou na
semana passada o chanceler Antonio Patriota, os médicos cubanos que o
governo pretende importar para transformar o Brasil Maravilha num imenso
Sírio-Libanês. Exatamente 6 mil ─ nem mais nem menos, confirmou o
ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A conta de mentiroso
avisa que o exército de doutores formados na ilha-presídio terá o mesmo
destino das 6 mil creches, das 6 mil casas e dos 6 mil agentes de saúde:
a coisa vai dar em nada.
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