
Para o ministro, os processos contra ele tem sido uma prática recorrente em Pernambuco, seja com viés meramente político ou da competência funcional dos Ministérios Públicos. O ministro diz que, em 2010, foram abertos quatro processos contra ele pelo MPF e que todos foram indeferidos por juízes federais. Envolvem denúncias de falhas de prestação de conta em contrato com o Ministério da Agricultura, dois com o Ministério da Saúde e com a Caixa.
Em outra nota, o ministro tratou de suposto favorecimento de emendas parlamentares a seu filho, o deputado federal Fernando Coelho (PSB-PE). O ministro nega privilégios ao filho, diz que seu ministério "zela pela correta distribuição das emendas parlamentares" e que 221 parlamentares tiveram emendas individuais destinadas a órgãos de sua Pasta. "Em relação ao deputado federal Fernando Coelho Filho, informa-se que em 2011 o parlamentar teve suas emendas ao orçamento do ministério empenhadas em percentual equivalente a outros 53 parlamentares. Ou seja, não é correta afirmação de que houve suposto favorecimento", diz a nota, que não informa os valores de cada um desses 53 parlamentares.Sobre a presença do irmão, Clementino Coelho à frente da Codevasf, Bezerra reafirma que não trata-se de nepotismo, mas de cumprimento de estatuto da empresa e cita ainda a nota divulgada semana passada pela Casa Civil, na qual diz que o novo presidente teve seu nome indicado há 50 dias.
Na terceira nota, o ministro fala de denúncia de compra ilegal de terreno para aterro sanitário, em Petrolina, que teria sido adquirido duas vezes. Bezerra diz que foi induzido ao erro e o município comprou o terreno em 1996 e em 2001. A primeira compra teria deixado de ser registrada no Cadastro Imobiliário do Município. Na nota, o ministro diz que tão logo tomou conhecimento do equívoco, instaurou Comissão Especial de Sindicância para apurar o fato. O município entrou com ação de cobrança dos antigos proprietários do imóvel.
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