
No discurso para uma plateia formada por funcionários do hospital, Lula disse que só os ricos no País têm direito a tratamento complexo de saúde e que o Sarah é uma exceção. Em tom bem-humorado, disse que antes, em Brasília, as pessoas diziam que o melhor hospital era o aeroporto. "Eu também já disse que o melhor hospital de Brasília era o aeroporto", lembrou. E relatou que certa vez estava na Câmara quando sofreu um problema de apendicite e que um deputado médico sugeriu que fosse se tratar em São Paulo.
Lula ainda relatou que três meses antes de sua reeleição, em 2006, o Congresso Nacional retirou R$ 900 milhões do Orçamento previstos para o Sarah. Segundo o presidente, isso foi uma "atitude de má-fé", para prejudicá-lo na disputa eleitoral. Disse ainda que espera que a saúde deixe de ser tratada como despesa de Estado. "Fico pensando se é gasto tratar as pessoas com carinho e esperança", afirmou. "O hospital não pode ser um martírio".
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