Gazeta de Notícias -
Eugênio Dantas é professor público aposentado e padre licenciado |
Prof. Eugênio
Dantas
Quem não se lembra da Inquisição na Idade
Média? Naquela época a Igreja tinha todo poder sobre os católicos e povo em
geral. Ela mandava na política e na cultura.
Existia o Tribunal do Santo Ofício instrumento de condenação de quem não
pensasse como a Igreja queria. Era uma espécie
de Estado Islâmico atual. Todos nós estamos
vendo a onda de massacres promovidos pelos terroristas através de atentados em
vários países. Pois bem. Na Idade Média a Igreja também agia assim. Hoje são bombas. Naquela época era a “santa
fogueira”. Muitos cientistas foram queimados
vivos.
Até mesmo pessoas que depois foram considerados
santos com santa Joana d'Arc foi queimada. Pois bem. Parece que a Diocese do
Crato quer reimplantar esta prática. Ninguém pode pensar diferente da cúpula da Igreja diocesana. Todos têm de aceitar calados as
ações do bispo
e seus assessores
imediatos. Caso contrário serão indiciados como
criminosos e entregues
a polícia. Foi o que o bispo fez com dois monsenhores e alguns
leigos. E isto com aprovação de parte do
clero (incluindo padres e diáconos), Que crime eles cometeram? Só porque não comungaram com algumas
ações do bispo? Centraram
seus argumentos na divulgação de
um video para desviar a
atenção dos motivos maiores
da crítica feitas pelos acusadores. Que exemplo
este bispo e
seus defensores estão dando
a nós católicos? Onde está o
agir evangélico que manda perdoar, usar de misericórdia e de não condenar? Jesus diz: não
condeneis, e noutra parte : perdoar até 70
vezes 7? Que comportamento evangélico
tem este bispo e seus defensores? Que exemplo estão nos dando?
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