Gazeta de Notícias - O Ceará é o quarto Estado do Brasil no ranking de investimentos
públicos, com um montante de R$ 13,083 bilhões, atrás somente de São Paulo, com
R$ 58,263 bilhões; Minas gerais, com R$ 28,097 bilhões, e Rio de Janeiro, com
R$ 23,650 bilhões, no período 2007/2012. Proporcionalmente, o investimento
acumulado no período (receita corrente líquida - RCL) coloca o Ceará na segunda
posição dentre os 26 estados brasileiros e mais o Distrito Federal, com índice
de 0,21%, superado apenas pelo Acre, com 0,29%.
Fonte: Governo do Estado
E quanto maior for essa relação, maior será a capacidade que o Estado possui de
investir proporcional ao seu nível de recursos próprios representados pela sua
receita corrente líquida. O Ceará apresenta uma relação bem maior do que o Nordeste,
que tem 0,12%, bem como em relação as demais regiões. Aliás, é maior que a
verificado no Brasil, que ficou em 0,10%. Grande parte dos investimentos
apresentados pelo Ceará somente foi possível pela expansão verificada na
arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), que foi de 7,12%
(média anual) no período 2007/2012, resultado superior aos anos de 2002/2006,
que ficou em 3,32%.
Os números são do Instituto de
Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria
de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado, e estão no Enfoque
Econômico nº 102: O Desempenho do Investimento Público do Ceará, 2007 –
2012, uma análise comparativa entre os Estados. O trabalho tem como base os
dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) – valores a preços de 2012. O
resultado apresentado pelo Ceará no ranking de investimentos públicos, bem como
no acumulado/RCL, é, de acordo com o diretor Geral do Ipece, professor Flávio
Ataliba, fruto de várias ações do Governo do Estado, principalmente no âmbito
da organização e planejamento da gestão pública.
“O acompanhamento realizado por intermédio do MAPP (Monitoramento de Ações e
Projetos Prioritários), ação inovadora implementada pelo governo de Cid Gomes,
foi e é de fundamental importância para a concretização do planejamento
realizado e deveria ser incorporada como uma política de estado para os
próximos governos” – frisa. Outro ponto importante, observado pelo
Diretor Geral do IPECE, é que “a expansão dos investimentos realizados
(2007/2012), vai produzir num futuro próximo, com a maturação dos projetos, o
aumento da capacidade produtiva de nossa economia, condição essencial para que
o Ceará continue, de forma sustentada, a aumentar sua participação no PIB
nacional”.
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