Gazeta de Notícias - Transição em
prefeitura? Se a moda pega.
O atual
prefeito Samuel Araripe vai até o adversário eleito pedindo clemência, para num
acordo fazer a transição de prefeito para prefeito, uma forma de acovardamento,
visto que nunca se viu tal reverência no âmbito municipal. O prefeito eleito
Ronaldo Muniz teve seu nome e de sua família achocalhados, jogado na lama,
quando também foram postos em dúvida sua dignidade e honradez, no caso das “telhas
fantasmas.” Quem bate esquece com facilidade, quem apanha leva a marca por um
bom tempo.
O crepúsculo
político de Samuel Araripe está ofuscando seu senso crítico, o discernimento, e
acabando com a hombridade dos alencares. Transição é uma bestice. É uma
tentativa de pedir clemência para que o sucessor faça vista grossa nos
desmandos até então. A última palhaçada nessa ordem foi promovida pela
desastrosa equipe do presidente eleito de então, Fernando Color de Mello, com o
tal “bolo de noiva,” uma casa onde foi montado um escritório para a malfadada
transição.
O prefeito
que sai tem apenas e tão somente que entregar as chaves da prefeitura e do
cofre onde estão guardas as medalhas honoríficas “Barbara de Alencar” que numa
determinada gestão passada foram todas surrupiadas, encontrados apenas os estojos
vazios.
O novo
prefeito, na transição, tem sua equipe para receber e num primeiro momento exorcismar
as mazelas, cuidar para ver a dimensão do desmonte e entregar as autoridades
competentes para as ordens cabíveis. O prefeito Samuel Araripe, saindo da Prefeitura,
tem apenas que simbolicamente entregar o posto exatamente no dia 1º de janeiro
de 2013. Ronaldo Muniz, a exemplo da história política do Brasil, não tem, nem
deve clamar orientações ao seu antecessor.
A partir
dessa data o município do Crato deve ressurgir para um novo tempo, com novas
ideias, com novos projetos, novos horizontes, novos caminhos, novas conquistas
e seu povo estimular o prefeito para um provir desenvolvimentista que o Crato
há muito espera.
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