Gazeta de Notícias - Depois de saber que crianças brincaram com caixa
plástica ,onde imergia “feto humano”, em massa viscosa, semelhante a placenta,
a fim de “assassinar” o “feto”, pensei que nada havia de mais asqueroso e
repugnante – veja-se “ O Regional” de 23/12/99.
Enganara-me; O requinte da maldade podia ir ainda
mais além: à morte de nenés, não por motivo de saúde – que já é de arrepiar, –
mas por razões economicistas.
É o que se depreende do artigo de dois professores
da Universidade de Melbourne, Austrália – não me apetece citar nomes, – no “
Journal of Medical Ethics”.
Traslado, na nossa língua, o que a determinado
passo escreveram:
“Os abortos em fase precoce são a melhor opção, por
razões psicológicas e físicas, todavia se a doença não for diagnosticada
durante a gravidez, ou se qualquer coisa errada ocorrer no parto, ou ainda se
as circunstâncias económicas, sociais ou psicológicas se alterarem de modo que
cuidar da prole, se tornar num fardo insuportável, então deve haver a chance de
não se ser forçado a fazer o que não se pode sustentar.”
Ao assassinato ou infanticídio, chamam,
eufemisticamente, de: “ Aborto após nascimento”.
Como se sabe sou contra a guerra, pena de morte,
eutanásia e qualquer forma de violência, portanto não podia negar, ao inocente,
o irrecusável direito de nascer.
É crime horrendo, o aborto de nascituro, não o digo
só por afrontar a Lei de Deus, mas porque também é atentado à natureza; mas
mais hediondo e condenável, é a matança de recém-nascidos.
Matar o bebé que é portador de deficiência física
ou psíquica, ou porque a mãe – o pai que direito tem? - considera-o indesejável
ou não tem condições económicas, é vergonhoso e mostra o repugnante egoísmo a
que chegou a sociedade.
Disse bem Dom Gil Antônio Moreira, ilustre
Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, quando disse: “ Hoje aprova-se a lei
do assassinato de anencéfalos. Isso abre um procedente para amanhã aprovar o
aborto em outros casos.”
Paulatinamente caminhamos para a morte de
recém-nascidos, se cada um de nós for condescendendo com tais práticas
abomináveis.
Sei que a maioria dos brasileiros – apesar da
“lavagem cerebral” que, (sabe Deus a interesse de quem,) a mass-media divulga,
– opõe-se a tal barbaridade, mas sei, igualmente, que, se não houver activa
resistência, os agentes do mal o imporão pela força ou pela ardileza.
E não me admiraria que brevemente apareça, no
Brasil, quem defenda a morte do doente mental, do portador de deficiência
física, do pobre, do mendigo, e do idoso, por motivos economicistas ou pureza
de raça.
Tem carradas de razão Dom Gil Antônio Moreira, notável figura da vida
religiosa do Brasil, opondo-se energicamente ao assassinato de bebés
anencéfalos, pois amanhã - se o povo não bradar bem alto, - aparecerá quem reclame,
como direito da mulher, o aborto após parto.
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